domingo, 13 de setembro de 2009

MIMEOGRAFO

Na escola, tinha um quadro negro (que era verde), giz e a coisa mais futurista na epoca era o mimeografo.

Datilografava-se ou escrevia-se a mão no estêncil (era uma folha com o verso carbonado em azul ou preto). A vida útil de um estêncil não era muito longa, no máximo 100 folhas de papel sulfite, dependendo da qualidade do mesmo é claro.

E nela surgiam os tipos invertidos, a matriz. Colocava-se a matriz num pequeno cilindro poroso cheio de tinta e girava-se uma manivela que a punho teríamos de rodar. A força centrífuga impelia a tinta através da matriz e esta imprimia diretamente o papel.

O custo é extremamente baixo e a impressão muitas vezes é ilegível, sendo o processo muito trabalhoso e desgastante. O mimeógrafo foi padrão pelos professores, para impressão de provas aos seus alunos E um importante meio para a produção de panfletos “subversivos” naqueles Anos de Chumbo.




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